O presidente argentino Javier Milei foi inocentado pela Unidade de Anticorrupção da Argentina após uma investigação sobre seu apoio público à criptomoeda Libra, lançada em fevereiro deste ano.
Segundo o relatório oficial, a publicação feita por Milei nas redes sociais foi realizada em caráter pessoal e não violou nenhuma norma ética aplicável a servidores públicos. No entanto, o caso está longe de terminar.
📱 Uma postagem, uma explosão no preço… e um colapso
No dia 14 de fevereiro, poucas horas após o lançamento oficial do Libra token — criado pela Kelsier Ventures — Milei compartilhou um post em sua conta pessoal no X (antigo Twitter), elogiando o projeto como uma iniciativa para “impulsionar a economia argentina”.
A publicação mencionava startups, tecnologia blockchain e até o contrato do token. O impacto foi imediato: o Libra, que valia quase zero, disparou para US$ 5, com valor de mercado chegando brevemente a US$ 4,5 bilhões.
💥 Da euforia ao prejuízo: a queda da Libra
A valorização meteórica durou pouco. O fundadores da memecoin — que controlavam 70% da oferta total — venderam suas participações durante o pico, provocando um colapso de 85% no preço em poucas horas.
As perdas estimadas para investidores variam entre US$ 100 milhões e US$ 250 milhões.
🚨 Denúncias de fraude e pagamento à irmã de Milei
Após o episódio, Milei passou a enfrentar acusações de fraude criminal e pedidos de impeachment.
A situação se agravou quando o CEO da Kelsier Ventures, Hayden Davis, afirmou que pagou Karina Milei, irmã do presidente, para viabilizar o apoio presidencial antes do lançamento do token.
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