As superpotências voltam à mesa de negociações — mas agora o embate conta com IA, semicondutores e olho nas criptomoedas.
Depois de uma trégua temporária nos conflitos comerciais, Estados Unidos e China retomaram conversas em Londres nesta terça-feira (10), tentando reduzir tensões que já ameaçaram sacudir a economia global.
💼 Conversas de peso em solo britânico
A reunião ocorre no Lancaster House, mansão histórica próxima ao Palácio de Buckingham. De um lado, Vice-Premiê He Lifeng lidera a delegação chinesa, com Wang Wentao e Li Chenggang. Do outro, Howard Lutnick, Scott Bessent e Jamieson Greer representam os EUA.
No centro da pauta estão as tarifas suspensas temporariamente, tecnologia de IA, acesso a chips avançados e até estudantes chineses nos EUA.
🔍 Raros, valiosos e estratégicos
As “terras raras” — minerais essenciais para montadoras e indústrias de alta tecnologia — viraram peça-chave nesse jogo de xadrez global.
A China, maior produtora mundial, disse que pode aliviar as restrições de exportação, o que acalmou o setor automotivo, mas adicionou pressão nas negociações.
Enquanto isso, os EUA tentam limitar o acesso chinês a semicondutores de ponta, argumentando que eles alimentam tecnologias sensíveis, como a inteligência artificial.
📞 Alô, Pequim: a ligação antes de Londres
Na quinta-feira anterior às conversas, Trump ligou para Xi Jinping e tentou suavizar o clima.
No dia seguinte, anunciou nas redes que as negociações seguiriam em Londres.
Essa troca direta entre líderes trouxe esperanças de uma aproximação — ou, ao menos, de evitar novos atritos econômicos.
🔄 Criptos no radar?
Embora o foco esteja nas tarifas e nos chips, a tensão sobre tecnologia tem impacto direto no mercado cripto.
Restrições sobre semicondutores e IA afetam projetos blockchain baseados em redes descentralizadas de processamento.
Além disso, a disputa por protagonismo digital pode influenciar o futuro das CBDCs e das regulamentações de criptomoedas globais.
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