Os debates sobre política monetária ganharam tempero extra nesta quinta-feira (13).
Durante a assinatura de um projeto de lei, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a mirar o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell, acusando-o de “travar” cortes de juros que, segundo ele, poupariam US$ 600 bilhões anuais em pagamentos da dívida pública.
“Vamos gastar US$ 600 bilhões por ano – US$ 600 bilhões – por causa de um idiota que fica sentado ali [e diz]: ‘Não vejo razão suficiente para cortar os juros agora’. E o problema que ele tem, e eu expliquei a ele… corte os juros agora, não há inflação. Nós a reduzimos, nós reduzimos os preços”.
💸 De onde vem a conta?
Trump afirmou que uma redução de 2 pontos percentuais na taxa básica bastaria para aliviar o Tesouro.
Hoje, o intervalo do Fed é 4,25%–4,5%, mantido desde dezembro após um corte simbólico de 0,25 p.p.
📉 Fed resiste a baixar os juros
O Comitê Federal de Mercado Aberto sustenta que a faixa atual é adequada para manter emprego robusto e inflação contida.
Em maio, o índice de preços ao consumidor subiu 2,4%, ligeiramente abaixo da projeção de 2,5%.
🏦 Powell ignora pressões políticas
Em nota, o Fed frisou que as decisões seguem “análise objetiva” e dependem dos dados que chegam — não de pressões do Executivo.
Apesar dos ataques, Trump declarou não ter planos imediatos de substituir o presidente do banco central.
📌 Leia também:
- Com inflação volátil, Powell alerta: abordagem do Fed precisa mudar
- Presidente do Fed defende universidades em meio a ataques do governo Trump
- Elon se arrepende, mas Trump encerra relação com ameaça
📬 Fique por dentro das notícias mais quentes do mercado dos EUA: entre no nosso canal no WhatsApp.