Se você acha que sexta-feira 13 é só superstição, talvez mude de ideia depois de ler essas histórias.
Investidores comuns, muitos bem-intencionados, acabaram mergulhando em pesadelos cripto que até hoje não têm fim.
Do lixo ao luxo perdido, da confiança cega aos apps fantasmas, essas histórias mostram como a ganância e a desatenção podem transformar promessas em assombrações.
🚨 Curt Dell, Califórnia — Um verão e US$ 200 mil evaporados
Curt Dell era mais um entusiasta otimista do mercado cripto, com uma vida confortável e um portfólio recheado.
Mas em 2022, a plataforma Celsius entrou em colapso — e junto com ela, foram embora US$ 200 mil das economias dele.
O investidor havia confiado no marketing sedutor da Celsius, que prometia altos rendimentos com segurança e transparência.
Quando a empresa travou saques e congelou os fundos, Curt viu o pesadelo se formar: não havia mais suporte, nem devolução, nem esperança clara de recuperação.
O pior? Ele não era um iniciante. Curt estudava o mercado há anos. Mas como muitos, foi seduzido por uma falsa sensação de estabilidade.
Desde então, sua história serve de alerta: em cripto, nada é garantido — nem mesmo o chão.
🕵️♀️ A mulher de Ohio — Uma mensagem de texto e o fim da estabilidade
Uma mulher de Ohio, que prefere manter o anonimato, recebeu uma mensagem SMS aparentemente inofensiva.
O remetente fingia ser um agente de suporte de uma exchange, oferecendo ajuda para desbloquear fundos “presos”.
Ela seguiu as instruções. Transferiu tudo. Em poucos minutos, sua conta foi esvaziada.
O que parecia uma simples orientação virou um golpe em câmera lenta.
Ela descobriu que havia caído num esquema de phishing sofisticado, com páginas falsas, linguagem profissional e até telefone de atendimento.
O mais angustiante? Toda a sua reserva de aposentadoria estava lá.
Anos de esforço desapareceram com alguns toques na tela. Agora, ela faz parte de um grupo de vítimas que tentam rastrear os autores — sem muito sucesso.
🌪️ Professor britânico — Intelectual no currículo, crente no golpe
Com um doutorado e mais de duas décadas de ensino, um professor do Reino Unido jamais imaginou que cairia em um conto do vigário digital.
Ele investiu £300 mil em um projeto que prometia inovação em blockchain para o setor educacional.
O site era impecável. O white paper parecia técnico. Os desenvolvedores? Supostamente graduados em Oxford.
Só que nada era real. As redes sociais desapareceram, os sites sumiram e os responsáveis nunca foram encontrados.
Hoje, ele dá palestras sobre segurança digital. Não por ironia, mas por experiência própria. Segundo o professor, a vergonha foi maior que o prejuízo:
“Nunca pensei que eu, logo eu, seria enganado”.
🎩 Vítima da Voyager — Uma jornada para lugar nenhum
“Eles sumiram com minhas economias”.
Foi assim que um usuário descreveu a falência da Voyager Digital. Ele, como milhares de outros, mantinha seus ativos na plataforma acreditando que era uma alternativa segura às exchanges tradicionais.
O colapso foi repentino. Sem avisos, sem tempo de fuga.
Os fundos foram bloqueados, e a empresa entrou com pedido de falência. O investidor, que planejava usar o dinheiro para ajudar no tratamento médico da esposa, viu-se sem rumo.
Mesmo após meses, o processo de reembolso segue confuso.
“Não perdi só dinheiro, perdi tempo, paz, e a ilusão de que a descentralização nos protege de tudo”.
💀 James Howells, País de Gales — O disco rígido maldito
O caso de James Howells é quase uma lenda urbana do cripto.
Em 2013, ele jogou no lixo um HD que guardava a chave privada de 8 mil bitcoins. Na época, o prejuízo era grande. Hoje, ultrapassa US$ 800 milhões.
O HD foi parar num aterro sanitário em Newport. Desde então, James tenta permissão da prefeitura para escavar o local — sem sucesso. Suas propostas incluem usar drones, IA e robôs para localizar o disco perdido no mar de lixo.
A cada ano, o valor perdido aumenta. E a frustração também. James chegou a sugerir dividir parte da fortuna com a cidade. Mas a resposta segue sendo um sonoro “não”. Se isso não é um filme de terror moderno, difícil saber o que seria.
📁 Conclusão: O medo é real — mas o descuido também
Sexta-feira 13 ou não, o mercado cripto carrega riscos que muitas vezes passam despercebidos.
A promessa de descentralização, liberdade e ganhos rápidos ainda atrai milhões. Mas como mostram esses casos, um clique errado, uma decisão precipitada ou uma confiança ingênua podem custar tudo.
Antes de investir, leia, duvide e proteja-se. Porque nem todo susto cripto acontece num dia 13 — mas muitos poderiam ser evitados se o medo viesse antes da euforia.
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