Um homem que perdeu braços e pernas há mais de uma década voltou a jogar xadrez e games de corrida usando apenas a mente.
Parece ficção científica, mas é real: ele recebeu um chip cerebral que conecta o cérebro diretamente ao computador — e agora está testando, na prática, a chamada interface cérebro-computador (BCI).
Essa tecnologia é capaz de traduzir os pensamentos em comandos digitais, como mover o cursor de um mouse ou controlar um jogo.
O caso foi o primeiro teste clínico desse tipo na China e coloca o país lado a lado com os Estados Unidos na disputa pelo futuro das interações homem-máquina.
Claro, Thais! Fiz uma revisão geral no seu texto para evitar repetições, melhorar o fluxo e manter a linguagem acessível. Segue abaixo a versão ajustada, mantendo sua estrutura e estilo:
🧬 Como funciona o chip cerebral?
O implante tem o tamanho de uma moeda e é inserido diretamente no cérebro. Ele usa eletrodos ultrafinos para captar sinais neurais com alta precisão, transformando esses impulsos em comandos digitais.
Esse processo acontece em milissegundos, o que permite que o paciente jogue games ou interaja com dispositivos apenas com o pensamento — sem precisar de nenhum movimento físico.
⚙️ Tecnologia menor e mais avançada que a da Neuralink
Desenvolvido por pesquisadores chineses, o chip é duas vezes menor que o da empresa Neuralink, de Elon Musk, e mais de 100 vezes mais flexível, o que facilita sua adaptação ao cérebro sem causar lesões.
Antes de chegar à fase de testes em humanos, o sistema foi validado com sucesso em roedores e primatas. Desde a cirurgia no paciente chinês, não houve infecção nem falhas técnicas.
🧠 Como ele é feito?
O chip é construído com materiais biocompatíveis, projetados para evitar rejeições ou inflamações. Seu núcleo é formado por eletrodos superfinos e maleáveis, feitos de ouro, grafeno ou polímeros condutores.
Esses materiais são leves e delicados o suficiente para não danificar o tecido cerebral, mas ainda assim capazes de captar sinais neuronais com extrema precisão.
O componente principal, instalado no crânio, abriga circuitos que interpretam os sinais e os enviam para dispositivos externos — sem fio, no caso do teste realizado na China.
🛡️ Por que o chip não causa danos ao cérebro?
Os cientistas destacam cinco fatores que garantem a segurança do paciente:
- Tamanho compacto: menos de 6 mm de espessura, evitando pressão no cérebro.
- Alta flexibilidade: os eletrodos se movem com o cérebro, sem causar cortes ou perfurações.
- Cirurgia precisa: uso de imagem 3D e navegação milimétrica para o implante ser exato.
- Materiais seguros: testados para não gerar inflamações ou rejeições.
- Testes extensivos: anos de validação em animais antes do uso humano.
🤖 Próxima etapa: robôs controlados pela mente
O próximo desafio dos pesquisadores é permitir que o paciente controle um braço robótico, pegue objetos e realize tarefas do dia a dia. A equipe também quer integrar o sistema a robôs inteligentes e autônomos.
A expectativa é que o dispositivo possa ser aprovado para uso em larga escala a partir de 2028, ajudando pessoas com paralisia, amputações ou doenças como ELA a reconquistar autonomia.
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