Alexander Mashinsky, ex-CEO da Celsius, renunciou oficialmente a qualquer direito sobre os ativos da empresa em falência. A decisão foi confirmada por um tribunal dos Estados Unidos e coloca um ponto final nas tentativas do executivo de lucrar com o colapso da própria plataforma.
⚖️ Tribunal corta Mashinsky da lista de beneficiários
A Justiça aprovou um acordo de Mashinsky, suas empresas (AM Ventures, Koala1 e Koala3) e os administradores da falência. O grupo agora está proibido de receber qualquer valor da massa falida da Celsius.
Com isso, recursos que estavam travados por conta de disputas podem finalmente ser liberados para os credores. Mas atenção: a medida só será válida de forma definitiva após uma última aprovação do tribunal.
🔓 Criptos e ações serão redistribuídas
O juiz também determinou que todos os ativos — cripto, dinheiro e ações da unidade de mineração — controlados por Mashinsky e suas empresas devem ser entregues para redistribuição.
O tribunal manteve jurisdição total sobre o caso, ou seja, qualquer novo movimento dessas entidades precisa passar por aprovação direta do juiz.
😤 Credores ainda enfrentam obstáculos
Mesmo após o início da distribuição em 2024, 121 mil usuários elegíveis ainda não receberam seus ativos. A Celsius já liberou mais de US$ 3 bilhões em criptos e moedas fiduciárias, mas os atrasos continuam afetando milhares de clientes.
Até agora, 251 mil credores conseguiram resgatar US$ 1 bilhão, segundo dados de 2025. O processo, no entanto, ainda está longe de acabar.
🔚 Fim de linha para Mashinsky
Antes, Mashinsky foi condenado a 12 anos de prisão por fraudes em valores mobiliários e commodities. Agora, com o ex-CEO fora do jogo e sem direito a nenhum centavo do espólio, os credores têm mais chances de recuperar parte do prejuízo.
📌 Leia também:
- Tudo perfeito demais? DEX HyperLiquid é alvo de suspeitas sérias
- Projetos prestes a lançar tokens — e alguns com airdrop confirmado!
- Binance anuncia chegada de mais 2 airdrops
📬 Fique por dentro das notícias mais quentes do mercado de criptomoedas: entre no nosso canal no WhatsApp.
