Rachadura bilionária: OpenAI ameaça acusar Microsoft de monopólio

Rachadura bilionária OpenAI ameaça acusar Microsoft de monopólio
Imagem destaque: ChatGPT

Depois da parceria que já gerou avanços marcantes no universo da inteligência artificial, OpenAI e Microsoft agora trocam faíscas.

A startup quer ganhar autonomia para captar dinheiro e virar empresa com fins lucrativos, enquanto a gigante de Redmond pressiona para manter a rédea curta.

Nos bastidores, a diretoria da OpenAI avalia denunciar a aliada por práticas anticompetitivas — e isso pode mudar o jogo antes do fim do ano.

🔄 Jogo de poder pela Windsurf

O pivô da briga é a compra da startup de código Windsurf, avaliada em US$ 3 bilhões. Pelo contrato atual, a Microsoft teria acesso completo à propriedade intelectual da nova empresa — privilégio que a OpenAI não quer estender.

A tensão cresce porque a Microsoft já oferece o GitHub Copilot, rival direto da ferramenta da Windsurf.

Executivos em San Francisco temem entregar ao parceiro a chave do cofre enquanto tentam se diferenciar.

💸 Relógio corre: risco de perder US$ 20 bi

Para captar recursos em Wall Street, a OpenAI planeja converter-se em corporação de benefício público ainda em 2025.

Caso não conclua a mudança a tempo, a empresa pode ver US$ 20 bilhões de aportes evaporarem.

A Microsoft, porém, quer uma fatia maior no futuro negócio — condição que Sam Altman considera indigesta.

Sem acordo, a IA que sustenta ChatGPT e Copilot pode ficar presa em um impasse financeiro.

🏛️ Plano B: chamar o regulador

O conselho da OpenAI discute abrir processo no Departamento de Justiça ou na FTC, argumentando que a Microsoft age para sufocar a concorrência no mercado de nuvem.

Uma queixa formal poderia reverter cláusulas do contrato de 2019, quando a Microsoft investiu US$ 1 bilhão e garantiu exclusividade na revenda das APIs via Azure. Seria o maior teste da aliança iniciada há seis anos.

🧑‍💼 O que dizem as empresas

Em nota conjunta, as companhias afirmaram ter “uma colaboração de longo prazo que entrega ótimas ferramentas de IA para todos”. Elas mostraram otimismo em chegar a um consenso, mas não detalharam prazos.

Para analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, o maior risco é a fragmentação do ecossistema: caso a OpenAI passe a vender seus modelos em outras nuvens, a Microsoft perde exclusividade; se negar, pode chamar atenção dos reguladores antitruste em Washington.

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