Bitcoin pode perder o suporte de US$ 100 mil no curto prazo? Entenda

Bitcoin pode perder o suporte de US$ 100 mil no curto prazo? Entenda
Imagem destaque: ChatGPT


— O bitcoin gira em torno de US$ 104 800 nesta quinta-feira (19) após perder fôlego no início da semana.
— Gráficos diário, semanal e mensal mostram regiões-chave de defesa entre US$ 103 000 e US$ 96 000.
— Veja os pontos que podem definir se o preço vazará abaixo dos seis dígitos no curto prazo.

🗓️ Gráfico diário (1D)

O candle de hoje abre em US$ 104 886 e repete a hesitação vista desde segunda-feira.

Suportes: US$ 103 500 (mínimas recentes), US$ 100 000 (número redondo e psicológico) e US$ 96 000 (fundo de março).

Resistências: US$ 106 000 – US$ 108 000 (topos de junho) e a máxima de US$ 112 000.

Volume decrescente abre espaço para volatilidade rápida; qualquer rompimento limpo desses níveis tende a ganhar tração devido à liquidez rasa no book.

📆 Gráfico semanal (1W)

O candle atual mantém corpo estreito após duas semanas de avanço.

Suportes: US$ 92 000 (região onde compradores apareceram em abril) e US$ 85 000 (topo de outubro 2024 agora convertido em pavimento).

Resistências: US$ 110 000 – US$ 112 000, faixa testada quatro vezes desde fevereiro, que contém vendedores persistentes.

O RSI semanal trabalha em 57,4, acima da média móvel de 62,2, mostrando força moderada, porém sem euforia — sinal de que o mercado ainda pode “respirar” para baixo antes de novo impulso.

📅 Gráfico mensal (1M)

A vela de junho, até aqui, ostenta sombra superior curta e corpo positivo, o que mostra que a manutenção da tendência primária segue preservada.
Suportes: US$ 85 000 (antigo pico de 2024) e US$ 70 000 (base do canal de alta).

Resistência: US$ 115 000, teto histórico que segurou o preço em março.

Historicamente, quedas mensais só ganham profundidade quando o RSI mensal mergulha abaixo de 55 — hoje ele permanece acima de 60.

🔍 Visão geral

A confluência de suportes US$ 103 000 → US$ 100 000 → US$ 96 000 no diário, reforçada pelos US$ 92 000 no semanal, cria um “colchão” que torna a quebra dos seis dígitos possível, mas não trivial. Para que isso aconteça ainda em junho:

  1. Volume vendedor precisa saltar acima da média de maio, invalidando a atual lateralização.
  2. Macro: notícias macroeconômicas negativas ou fluxos de saída de ETFs spot podem catalisar pânico.
  3. Os ursos buscarão US$ 96 000 para confirmar a perda de estrutura — alvo que coincide com a média móvel de 200 dias.

Sem gatilho externo, a probabilidade de fechamento diário sustentado abaixo de US$ 100 000 nas próximas duas semanas parece moderada. Já a tendência de longo prazo mantém viés altista, pois nenhuma vela mensal anulou a sequência de topos e fundos ascendentes desde o segundo semestre de 2023.

Traders de curto prazo devem vigiar os US$ 103 500; investidores posicionados de longo prazo continuam olhando para a região dos US$ 92 000 como baluarte principal.

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