Um fim de semana tenso derrubou o bitcoin (BTC) abaixo da linha psicológica de US$ 100 mil.
A ameaça do Irã de fechar o Estreito de Hormuz, seguida por ataques dos EUA, provocou vendas rápidas no mercado cripto.
Nesta segunda, o BTC já recupera terreno, mas o clima nos bastidores ainda é de atenção total.
🌊 Vendas em cascata, mas sem histeria
Analistas da QCP Capital, de Singapura, lembram que o recuo marcou o ponto mais baixo desde 8 de maio, data em que o BTC furou os seis dígitos.
Mesmo assim, eles enxergam a queda como uma reação macro: petróleo, ouro e futuros de ações também oscilaram, mas voltaram aos níveis de sexta-feira.
Para a QCP, o mercado trata a tensão no Oriente Médio como risco regional, não global.
🏦 Semana dominada pelo Fed
Além do noticiário bélico, a agenda de política monetária promete volatilidade:
- Terça (24/6) – Discurso do presidente do Fed, Jerome Powell
- Quarta (25/6) – Novo pronunciamento de Powell
- Quinta (26/6) – PIB dos EUA e dados de emprego
- Sexta (27/6) – Núcleo do PCE, métrica favorita do Fed para inflação
🤖 Arthur Hayes segue confiante
O ex-CEO da BitMEX, Arthur Hayes, chamou a correção de “fraqueza passageira”. Em publicação na rede social X, o empresário afirmou que bancos centrais “ligarão as impressoras” para sustentar liquidez, favorecendo o BTC.
Hayes mantém projeção de US$ 150 mil a 200 mil até o meio de 2025 e US$ 250 mil no fim do ano.
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