O cessar-fogo entre Irã e Israel, anunciado ontem (23) pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durou pouco. Horas após a promessa de trégua “total e imediata”, as tensões voltaram a escalar com trocas de mísseis e declarações contraditórias entre as partes.
💣 Irã é acusado de violar trégua logo após início
Pouco depois do horário definido para a entrada em vigor do cessar-fogo, Israel relatou o lançamento de novos mísseis vindos do território iraniano. Sirenes soaram em várias cidades, e o sistema de defesa antimísseis foi ativado.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, reagiu imediatamente, autorizando bombardeios em instalações estratégicas em Teerã, que ele classificou como “resposta proporcional a uma violação clara da trégua”.
🇮🇷 Irã nega ataques e diz que cessar-fogo não foi formalizado
Do outro lado, o governo iraniano nega que tenha violado qualquer cessar-fogo. Em pronunciamento, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que não houve acordo formal com mediação internacional e que o país só cessaria seus ataques caso Israel parasse primeiro.
Segundo Teerã, as ações ofensivas ocorreram antes do horário estipulado para a trégua e foram em resposta a ataques prévios.
🧩 Trégua sem validade legal e clima de desconfiança
O cessar-fogo foi anunciado unilateralmente por Trump, com base em conversas separadas com autoridades dos dois países. Não houve assinatura formal, nem supervisão de organismos internacionais.
Sem garantias bilaterais e com ataques de ambos os lados, a tentativa de paz se mostrou frágil e transitória.
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