Uma parceria entre a Mastercard e a Chainlink, anunciada nesta terça-feira (24), promete mudar a forma como pessoas comuns acessam o mercado de criptomoedas.
Com a nova solução, 3 bilhões de indivíduos poderão comprar cripto diretamente na blockchain, usando seus cartões Mastercard, sem precisar passar por exchanges centralizadas.
A iniciativa foi lançada oficialmente pela plataforma Swapper Finance, que reúne as tecnologias das duas gigantes e conecta usuários ao universo DeFi.
🔗 Como funciona a integração
A estrutura por trás da novidade conecta diferentes camadas tecnológicas. O pagamento é feito com o cartão Mastercard, processado pela Shift4.
Em seguida, a empresa Zerohash garante o compliance, a liquidação e a custódia dos fundos.
A transação é concluída na blockchain por meio de uma exchange descentralizada operada pela interface da XSwap.
O diferencial está na tecnologia de interoperabilidade da Chainlink, que permite que os dados fluam de forma segura entre os sistemas tradicionais de pagamento e os contratos inteligentes que executam a compra cripto.
💼 Mastercard entra de vez no mundo on-chain
A Mastercard tem aumentado sua presença no ecossistema cripto desde 2023, com testes com stablecoins e parcerias com as empresas MoonPay e Kraken.
Agora, ao unir forças com a Chainlink, a empresa passa a integrar seu sistema a uma camada de liquidação realmente descentralizada.
“É a ponte entre o mundo tradicional dos pagamentos e a economia on-chain que vem sendo construída”, disse Raj Dhamodharan, vice-presidente de blockchain e ativos digitais da Mastercard.
Para Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink, a colaboração representa um avanço técnico e cultural.
“Estamos criando uma nova experiência de pagamento que respeita a descentralização e, ao mesmo tempo, oferece facilidade de uso para bilhões de pessoas”.
🧾 O que muda para o usuário?
Na prática, qualquer pessoa com um cartão Mastercard poderá comprar criptoativos em plataformas que adotarem essa tecnologia.
O processo será semelhante ao de uma compra online tradicional, mas com liquidação direta em contratos inteligentes.
A solução promete aumentar a segurança e a transparência das operações, ao mesmo tempo que descentraliza a liquidez e favorece protocolos DeFi já consolidados.
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