Lojas fantasmas? Walmart ativa centros fechados para ganhar em velocidade

Lojas fantasmas? Walmart ativa centros fechados para ganhar em velocidade
Imagem destaque: ChatGPT

O Walmart está experimentando um novo modelo de logística para acelerar suas entregas nos Estados Unidos: os chamados dark stores — centros de distribuição que funcionam como lojas invisíveis para o público.

A ideia é armazenar apenas os produtos mais pedidos em pequenos galpões fechados, otimizando rotas de entrega e ganhando tempo na ponta final da operação.

🏬 Lojas fechadas, entregas abertas

Segundo fontes ouvidas pela Bloomberg, a rede já abriu uma unidade em Dallas e pretende instalar outra em Bentonville, no Arkansas. Outras localidades estão no radar.

Os dark stores não recebem clientes. Funcionam como centros dedicados a preparar e despachar pedidos, em vez de atender presencialmente.

Essa estrutura foi testada há alguns anos, mas ficou de lado durante a pandemia. Agora, retorna com força para atender um novo perfil de consumidor: imediatista, conectado e disposto a pagar por mais agilidade.

⏱️ Entrega em 3 horas para (quase) todo mundo

Durante uma conferência com investidores, o CFO da empresa, John David Rainey, explicou como a densidade de entregas aumentou: os pedidos por trajeto cresceram 20%, e mais de 30% dos clientes já optam por pagar uma taxa extra para receber suas compras em menos de três horas.

A meta é entregar para 95% dos estadunidenses nesse prazo até o fim do ano, segundo carta do CEO Doug McMillon aos acionistas.

Por trás disso, está uma combinação de automação, reestruturação da cadeia de suprimentos e ampliação das unidades de atendimento — inclusive na área farmacêutica, onde o Walmart inaugurou seu maior centro de distribuição de medicamentos em maio.

🔄 Logística como diferencial competitivo

Grandes redes de varejo estão deixando de tratar a entrega como um gasto e começando a vê-la como estratégia de crescimento.

A aposta em dark stores mostra esse movimento: quanto mais perto do consumidor estiverem os produtos, menor o tempo de espera — e maior a chance de fidelização.

Para o Walmart, isso também representa uma tentativa de frear o avanço da Amazon no território das entregas ultrarrápidas, aproveitando a malha física já existente.

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