A história real de como a “poderosa” deu um puxão de orelha no dicionário — e venceu
Era uma tarde qualquer de 2020, até que Anitta, estrela pop, empresária e rainha do rebolado estratégico, fez algo que nem o próprio algoritmo esperava: ela entrou no Google, digitou “patroa” e… travou.
O que ela leu?
“Mulher do patrão. Dona de casa.”
E o que ela pensou?
“Que p* é essa, mano?”
Sim, foi exatamente isso que ela disse — e não só disse, como gravou, publicou nos Stories e fez o dicionário ficar vermelho de vergonha.
Enquanto “patrão” era definido como “chefe, proprietário”, a versão feminina vinha reduzida ao papel de coadjuvante doméstica. A própria Anitta resumiu a indignação:
“Patroa é a mesma coisa que está escrito lá no patrão. Dona e proprietária do cacete que eu quiser!”
🧹 Limpando o machismo dos dicionários
A indignação viralizou. As redes sociais entraram no clima de revolta ortográfica.
A repercussão foi tanta que o Google — que usa as definições da Oxford Languages — acionou a empresa responsável pelas entradas em português.
Poucos dias depois, o milagre linguístico aconteceu: a definição foi alterada.
Agora sim: Patroa: “Proprietária ou chefe de um estabelecimento privado; empregadora.”
Pronto. A justiça gramatical foi feita.
Após a atualização, Anitta fez o que só as verdadeiras patroas fazem: publicou um story curto, sem alarde, apenas dizendo:
“Feito”.
Quem disse que dicionário não se mexe? Pois é — mexeu. E foi com um story, um palavrão bem colocado e zero paciência. Anitta não pediu respeito. Ela digitou, leu, ficou pistola e fez o Google atualizar. Tem gente que muda o visual. Ela mudou a definição.
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