A Binance supostamente esteve diretamente envolvida na criação e promoção da stablecoin USD1, lançada pela World Liberty Financial, empresa dos filhos de Donald Trump.
O mais intrigante é que tudo isso aconteceu pouco antes de Changpeng Zhao (CZ), fundador da Binance, solicitar um perdão presidencial.
🚀 O lançamento do USD1 e o papel da Binance
Em março, os filhos do presidente dos EUA, Eric e Donald Trump Jr., lançaram a stablecoin USD1, que é atrelada ao dólar estadunidense.
O que parecia ser mais uma inovação no mercado cripto, logo se tornou algo muito mais controverso.
Segundo a Bloomberg, a Binance teve um papel importante no desenvolvimento do código que sustenta o USD1.
Além disso, a exchange promoveu o token para seus 275 milhões de usuários.
💸 Binance e a jogada bilionária
Ao lançar o USD1, a World Liberty Financial permitiu que um fundo de investimento de Abu Dhabi, o MGX, comprasse uma participação de US$ 2 bilhões na Binance, utilizando o USD1 em vez de uma criptomoeda concorrente.
Esse movimento deu grande visibilidade a stablecoin e resultou em um influxo considerável de capital, com os Trump acumulando milhões de dólares em receitas, apenas com os juros gerados pelos ativos mantidos em custódia.
🔍 A controvérsia e as acusações contra Binance
Em novembro de 2023, a Binance CZ aceitaram um acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) para resolver acusações federais. A empresa se declarou culpada por violações da Lei de Sigilo Bancário, operação de negócios de transmissão de dinheiro não licenciados e infrações relacionadas a sanções econômicas.
Como parte do acordo, a plataforma cripto concordou em pagar uma multa de US$ 4,3 bilhões, sendo US$ 1,81 bilhão referente à multa criminal e US$ 2,51 bilhões relacionados ao confisco de ativos.
CZ também se declarou culpado por uma violação da Lei de Sigilo Bancário, foi condenado a quatro meses de prisão e multado em US$ 50 milhões. Ele renunciou ao cargo de CEO, sendo sucedido por Richard Teng.
Após cumprir sua pena, o fundador da Binance foi libertado em setembro de 2024 e, em maio de 2025, solicitou um perdão presidencial ao Departamento de Justiça dos EUA.
O pedido gerou preocupações entre legisladores, como Elizabeth Warren e Dick Durbin, que questionaram a integridade do processo de perdão, principalmente considerando os laços financeiros entre a Binance e a família Trump.
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