Agentes federais dos Estados Unidos apreenderam US$ 10 milhões em criptomoedas ligadas ao cartel de Sinaloa.
A ação foi conduzida em Miami e é parte de uma investigação que vem sendo desenvolvida há meses contra grupos criminosos transnacionais.
A apreensão foi anunciada pelo Departamento de Justiça dos EUA (DoJ) em um comunicado oficial.
De acordo com os investigadores, o dinheiro estava sendo movimentado em plataformas digitais para ocultar sua origem ilícita, e os rastros deixados em blockchain ajudaram a comprovar a ligação com operações de tráfico.
💰 Rastreando cripto do crime
As autoridades conseguiram identificar as transações com a ajuda de empresas especializadas em análise de blockchain.
As criptomoedas eram usadas para lavar o lucro de vendas de fentanil, metanfetamina e cocaína — drogas que vêm sendo comercializadas pelo cartel em solo estadunidense.
A operação em Miami integra uma ofensiva nacional contra organizações criminosas estrangeiras.
Só nos últimos meses, os EUA já confiscaram 44 milhões de pílulas de fentanil, mais de 90 toneladas de drogas ilícitas e milhões em ativos digitais.
🔍 Sinaloa na mira
O cartel de Sinaloa é considerado uma das redes de tráfico mais perigosas do mundo, com presença em dezenas de países. Inclusive, o governo dos EUA passou a classificá-lo como uma organização terrorista.
Essa ofensiva contra o cartel tem usado tecnologia avançada para rastrear movimentações em cripto — e mostra que a ilusão de anonimato nas transações digitais não é mais um obstáculo para investigações policiais.
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