Nobel de Economia elogia PIX e critica atraso dos EUA

Nobel de Economia elogia PIX e critica atraso dos EUA
Imagem destaque: ChatGPT

O economista Paul Krugman, ganhador do Prêmio Nobel em 2008, publicou um artigo elogiando o PIX, sistema de pagamentos instantâneos do Brasil. 

No texto, questiona: “O Brasil inventou o futuro do dinheiro?”.

Krugman contrasta a agilidade e adoção do PIX com a resistência nos Estados Unidos à criação de algo semelhante. 

Para ele, o sistema brasileiro funciona porque aqui os interesses do mercado financeiro ainda conseguem barrar mudanças — nos EUA não.

⚙️ PIX vs. sistema estadunidense

O texto compara o PIX com os sistemas tradicionais de pagamento nos EUA, apontando a diferença gritante nos prazos. No Brasil, uma transferência pelo PIX leva em média três segundos

Nos Estados Unidos, com cartões de débito, o valor geralmente é autorizado imediatamente, mas a liquidação pode levar de 1 a 3 dias úteis, dependendo do banco e do comerciante. Já transferências bancárias (ACH) podem levar 1 a 3 dias úteis.

Além da agilidade, o custo também entra na equação: 0,33% para empresas que recebem via PIX, enquanto o débito consome 1,13% da transação e o crédito, 2,34%.

📲 Brasil na frente?

Krugman reconhece que o Brasil não costuma ser lembrado como um expoente de inovação financeira. Mas aponta que, no caso do PIX, o país superou barreiras políticas e econômicas que continuam travando os EUA. 

Em tom ácido, escreveu: “Eles realmente levam ex-presidentes que tentam anular eleições a julgamento”.

A crítica mira diretamente o ambiente político estadunidense, onde o Congresso aprovou um projeto para impedir que o Federal Reserve crie uma moeda digital — algo que poderia concorrer com soluções como o PIX.

🚀 Adoção em massa

Segundo o artigo, 90% da população brasileira já usa o PIX. A aceitação popular foi rápida, impulsionada por praticidade, gratuidade para pessoas físicas e integração com bancos, fintechs e o comércio.

Para Krugman, o sucesso do sistema brasileiro oferece lições importantes a outros países. Mas ele também pondera que os EUA, presos a interesses privados e debates sobre criptomoedas, talvez demorem a sair do lugar.

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