Donald Trump fez uma nova ameaça direcionada à China. O presidente dos Estados Unidos disse que imporia uma tarifa de 200% sobre produtos chineses caso Pequim restrinja a exportação de ímãs de terras raras para os EUA. A declaração foi feita após reunião com o presidente da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, em Washington.
A China domina a produção de minerais essenciais usados na fabricação de carros elétricos, drones e equipamentos de alta tecnologia. Esses ímãs, feitos de neodímio e térbio são considerados estratégicos para setores de ponta. Qualquer limitação no fornecimento pode pressionar cadeias produtivas e elevar custos em todo o mundo.
No início do mês, Estados Unidos e China haviam estendido até novembro uma trégua comercial que reduziu algumas barreiras. Pequim flexibilizou restrições de exportação e Washington aliviou controles sobre semicondutores.
Essa trégua serviu como um “alívio diplomático”, mas não significou o fim das estratégias de pressão de ambos os lados.
No dia 22 de agosto de 2025, quase três semanas depois da trégua, a China anunciou um novo conjunto de regras. Dessa vez, o foco foi em controlar toda a cadeia de terras raras, desde a mineração até a separação dos materiais, inclusive os importados.
O país asiatico está jogando em várias frentes. Ele oferece pequenos recuos táticos (como aliviar a exportação por alguns dias) ao mesmo tempo em que reforça o controle doméstico sobre seus recursos estratégicos. E isso foi o que acendeu o alarme em Trump, levando à ameaça de tarifa de 200%.
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