De acordo com o Wall Street Journal, a estreia do token WLFI no mercado fez o patrimônio da família Trump crescer em até US$ 6 bilhões, superando os ativos tradicionais em imóveis e redes sociais.
Lançado pela empresa World Liberty Financial, que tem os três filhos de Donald Trump como cofundadores e o próprio reublicano listado como “co-fundador honorário”, o token passou a ser negociado livremente como uma ação de empresa listada. Antes disso, investidores só podiam comprá-lo de forma privada, sem opção de venda.
🚀 Da campanha ao mercado cripto
A World Liberty surgiu durante a campanha de Trump à presidência no ano passado, com a promessa de “fazer a América grande de novo, desta vez com cripto”.
Desde então, a empresa levantou US$ 750 milhões ao adquirir uma companhia de capital aberto.
A operação foi classificada como “circular”, já que o próprio grupo ficou com boa parte dos lucros. Estima-se que até 75% das receitas geradas com a venda dos tokens tenham sido direcionadas à família Trump.
Com a estreia explosiva na segunda-feira, o WLFI chegou a movimentar US$ 1 bilhão em volume de negociação na primeira hora.
O preço oscilou entre US$ 0,24 e US$ 0,30 por unidade, bem acima dos US$ 0,015 pagos por investidores iniciais, que só poderão vender 20% de seus tokens no começo.
📲 Cripto virou o maior ativo da família
Segundo o WSJ, os Trump detêm pouco menos de 25% do total de WLFI, o que representa, na prática, o maior ativo da família hoje.
Nem o império imobiliário, nem a plataforma Truth Social (avaliada em US$ 2,5 bilhões) chegam perto do potencial atual do WLFI.
Além disso, a família controla 80% do memecoin $TRUMP, lançado em janeiro, outro ativo que chegou a valer bilhões, mas enfrentou queda após a euforia inicial.
🧐 Críticas e conflito de interesses?
A World Liberty também pode ser vista como uma forma de ganhar influência com a presidência.
Um exemplo é a stablecoin USD1, também da empresa, que teve seu mercado impulsionado pela Binance, cuja antiga liderança tenta obter perdão presidencial, segundo o WSJ.
Mesmo com esse pano de fundo, o CEO da World Liberty, Zach Witkoff (filho de um enviado presidencial), afirma que a empresa é “estritamente privada” e que não atua na política.
Já Donald Trump Jr. defendeu a legitimidade do projeto, dizendo: “Isso não é uma memecoin qualquer”.
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