O bitcoin (BTC) voltou a ser pressionado nesta terça-feira (23), fechando o dia em US$ 112.748, com queda de 2,22%.
O movimento acompanha a liquidação de US$ 1,7 bilhão em posições alavancadas, a maioria delas apostando na alta.
Os dados da Coinglass mostram que mais de 404 mil traders foram liquidados, dos quais US$ 1,62 bilhão vinham de contratos long. Esse volume é um dos maiores registrados nos últimos meses.
📉 Sinais técnicos mostram fraqueza no curto prazo
O gráfico diário mostra o BTC rompendo para baixo a região dos US$ 115 mil, com aumento no volume vendedor. A queda aconteceu após duas semanas de tentativas fracassadas de retomar os US$ 120 mil.
No gráfico semanal, o RSI marca 56,08, ainda fora da zona de sobrevenda, mas com viés de baixa. O MACD, por sua vez, cruza para baixo, sugerindo perda de fôlego. A média móvel semanal de 9 períodos está acima do preço atual, atuando como resistência.
🧠 Dados on-chain revelam capitulação dos pequenos
Segundo a CryptoQuant, os detentores de curto prazo (STHs) estão vendendo com prejuízo, com o indicador SOPR abaixo de 1. Já o MVRV desses mesmos holders está próximo de 1, o que mostra que muitos estão no limite entre lucro e prejuízo.
Além disso, o saldo de BTC nas exchanges segue em queda, o que mostra que boa parte dos investidores segue retirando seus ativos, algo positivo no médio prazo, mas não afasta o risco de novas correções.
😰 Medo volta a dominar o mercado
O índice de medo e ganância caiu de 45 para 43 hoje, apontando um ambiente de maior cautela. No Reddit, usuários descrevem o mercado como “sem graça” e “morto”. Já no X, os termos relacionados ao bitcoin voltaram a ter tom negativo.
Essa virada no sentimento, somada à liquidação de longs, mostra que o mercado ainda não encontrou piso sólido, o que abre espaço para testes de suportes mais baixos.
👀 E se perder os US$ 110 mil?
No gráfico diário, o suporte imediato está na região de US$ 110 mil. Caso perca esse nível, os próximos pontos de atenção ficam em US$ 104 mil e US$ 98 mil. Um fechamento semanal abaixo da média móvel atual (US$ 114 mil) também pode acelerar esse movimento.
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