A Aleo Network Foundation anunciou uma parceria com a Paxos Labs para lançar o USAD, stablecoin atrelada ao dólar.
O diferencial está na emissão em uma blockchain de primeira camada utilizando zero-knowledge proofs, recurso que promete transações programáveis e ao mesmo tempo privadas.
Segundo as organizações, o objetivo é preencher uma lacuna nos modelos atuais de ativos estáveis, pois hoje a maior parte das operações fica visível em redes públicas.
O USAD propõe encriptação ponta a ponta, o que permitiria confidencialidade sobre valores e identidade de participantes, mas com possibilidade de compartilhamento seletivo de dados para fins de conformidade regulatória.
🌐 Contexto de mercado
Em 2024, o volume movimentado de stablecoins chegou a US$ 27,6 trilhões, superando a soma anual das redes Visa e Mastercard.
Já em julho de 2025, a aprovação do Genius Act forneceu um arcabouço regulatório nos Estados Unidos, aumentando a discussão sobre segurança e adoção dessas moedas digitais.
A Paxos Labs, que nasceu dentro da Paxos, já tem experiência no segmento. A empresa atua na emissão dos tokens estáveis PYUSD, do PayPal, e USDG, Global Dollar Network.
🔒 Privacidade e compliance
Uma das principais críticas a blockchains públicas é a exposição total de dados, cenário que gera obstáculos em operações empresariais.
O Aleo busca mitigar esse problema ao permitir transações privadas com a possibilidade de abertura controlada de informações para auditorias.
Com respaldo de a16z, Softbank e Coinbase Ventures, a Aleo aposta em consolidar seu espaço como infraestrutura de pagamentos voltada para a privacidade. Já a Paxos oferece o aparato regulatório e a estrutura de reservas.
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