As instituições financeiras Bank of America, Citi, Goldman Sachs e Santander anunciaram que estão avaliando juntas a criação de um novo tipo de moeda digital. A proposta seria uma stablecoin vinculada a moedas do G7 e apoiada por reservas em proporção 1:1.
O projeto ainda está em fase de estudo, mas já conta com a presença dos gigantes Deutsche Bank, UBS, Barclays, BNP Paribas, MUFG e TD Bank.
Segundo comunicado publicado pelo BNP Paribas, a ideia é testar uma forma de dinheiro digital que funcione em blockchain pública, respeite exigências regulatórias e melhore a competição no setor financeiro.
Embora o termo “stablecoin” não apareça no texto oficial, a descrição remete diretamente a esse tipo de ativo. Essas moedas digitais são atreladas a moedas tradicionais, como dólar, real ou iene, e nasceram para facilitar transações no universo cripto, mas vêm ganhando tração fora dele.
📉 Concorrência com bancos tradicionais
O interesse dos próprios bancos em criar stablecoins mostra como o jogo está mudando. Hoje, os tokens estáveis USDC e USDT já movimentam bilhões e são usados em pagamentos internacionais, remessas e até no varejo.
Um estudo do Standard Chartered apontou que stablecoins podem tirar até US$ 1 trilhão dos depósitos bancários em países emergentes nos próximos anos.
Mesmo com restrições como a proibição de pagamentos de rendimento direto nos EUA, a busca por segurança vai continuar puxando a adoção.
Leia também:
MetaMask anuncia futuros perpétuos e confirma token oficial
Ethereum Foundation lança “Privacy Cluster” com 47 especialistas para avançar em privacidade onchain
Senado dos EUA avança com projeto de lei cripto mesmo durante shutdown
Fique por dentro das crutiosidades do mundo tech: entre no nosso canal no WhatsApp.