O bitcoin (BTC) voltou a testar o piso de curto prazo entre US$ 110 mil e US$ 108 mil. Essa região já segurou três tentativas de queda nos últimos dias, mas a pressão dos vendidos segue aumentando.
Dados de contratos perpétuos da CryptoQuant mostram que os shorts se acumularam antes da forte queda de sexta-feira (10). A movimentação foi uma tentativa clara de forçar a quebra do suporte. Até agora, os compradores conseguiram defender, mas o gráfico mostra que o equilíbrio está cada vez mais frágil.
Volume de venda cresce e indicadores apontam fraqueza
O candle de sexta foi marcado por uma queda agressiva com forte aumento no volume. A reação seguinte teve força limitada e parou na região dos US$ 116 mil, onde o preço já tinha encontrado rejeição antes.
No gráfico diário, o RSI está em 44 pontos, o que aponta para um cenário ainda distante da zona de sobrevenda. Já o MACD cruzou para baixo e segue em trajetória descendente, com histograma negativo. O conjunto dos indicadores aponta perda de fôlego e tendência de baixa no curto prazo.
O volume também confirma isso. A venda recente foi a maior desde agosto, enquanto os candles de alta mostram pouco engajamento por parte dos compradores.
Caso o suporte ceda, o preço pode acelerar para a faixa entre US$ 105 mil e US$ 102 mil. Essa zona aparece como o próximo ponto de parada no gráfico. Se a pressão vendedora continuar, os alvos seguintes ficam entre US$ 97 mil e US$ 100 mil, onde o mercado já consolidou anteriormente.
Leia mais:
EUA tentam confiscar US$ 15 bilhões em BTC de rede criminosa global
Bitfinex alerta: queda histórica pode levar bitcoin a US$ 100 mil
Depois da queda histórica, para onde vai o bitcoin agora?
Fique por dentro das notícias mais quentes do mercado cripto: entre no nosso canal no WhatsApp.
