Novembro terminou pesado para quem acompanha os ETFs spot de Bitcoin. As retiradas chegaram a US$ 3.4 bilhões, o pior desempenho desde fevereiro de 2025. A pressão acompanhou a queda do BTC, que voltou a recuar depois de poucos dias de alívio.
Os dados da SoSoValue apontam que novembro acumulou cinco semanas seguidas de resgates. O ponto mais duro aconteceu em 20 de novembro, quando o mercado viu uma saída conjunta de US$ 903 milhões. Mesmo assim, os últimos dias trouxeram algum fôlego com três sessões consecutivas de entrada de recursos.
Dentro desse movimento, o IBIT da BlackRock foi o destaque negativo. Em 18 de novembro, o fundo registrou o maior resgate diário de sua história, com US$ 523 milhões. Já no fim do mês, o saldo negativo do IBIT ultrapassou US$ 2.4 bilhões, resultado muito acima de outubro.
No entanto, ETF da maior gestora do mundo continua ocupando uma posição de destaque no mercado dos EUA. O saldo acumulado passa de US$ 57.71 bilhões e o patrimônio total já alcança US$ 119 bilhões.
Cristiano Castro, diretor de desenvolvimento de negócios da BlackRock no Brasil, afirmou durante a Blockchain Conference Brasil que o IBIT se tornou o ETF mais rentável da gestora. O fundo acumulou US$ 70 bilhões em ativos em pouco mais de onze meses e gera US$ 245 milhões por ano em taxas.
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