Gustavo de Macedo Diniz, ex-CEO da Bybot, plataforma financeira que prometia altos retornos com criptomoedas, está desaparecido desde o colapso da empresa.
Com uma lábia surpreendente, Diniz foi capaz de conquistar a confiança de investidores espalhados pelo Brasil, Estados Unidos e Europa, até que sua plataforma faliu, deixando um rastro de prejuízos estimados em R$ 70 milhões.
Entre as vítimas do esquema estão, além de pequenos investidores, membros das organizações criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).
Do sucesso à queda de Diniz
O modus operandi da Bybot focava na arbitragem de criptomoedas, prática que consiste em comprar ativos a um preço mais baixo e vendê-los em plataformas que pagam valores maiores, embolsando a diferença.
A habilidade de comunicação e o carisma de Diniz, apelidado de “Engomadinho do Bitcoin”, foram fundamentais para atrair investidores.
O jovem costumava publicar vídeos regulares em suas redes sociais, garantindo que a Bybot era uma operação segura e legítima.
No entanto, pouco antes de seu desaparecimento, todas essas redes foram apagadas, os saques bloqueados, e o site da plataforma ficou fora do ar, sem qualquer aviso prévio.
A última vez que se teve notícias de Diniz, ele teria cruzado o oceano e desembarcado nos Emirados Árabes, onde estaria vivendo em Dubai, aparentemente desfrutando da fortuna obtida de seus investidores.
O desespero das vítimas
Um empresário do Distrito Federal, que perdeu US$ 15 mil, disse que o colapso da plataforma foi rápido e inesperado.
“Tudo parecia ser apenas uma manutenção rotineira. De repente, o site saiu do ar e Gustavo desapareceu de todas as redes”, lamentou.
Além dos boatos de que Diniz estaria em Dubai, há suspeitas de que ele possa ter um braço operacional na Tailândia, com Bangkok sendo um possível destino final.
Fonte: Metropoles