Na madrugada de 7 de outubro, o token nativo da exchange Bitget, BGB, registrou uma grande queda, saindo de US$ 1,15 para US$ 0,5344 em apenas cinco minutos.
Após o acontecimento, a Bitget emitiu um comunicado oficial, afirmando que todos os prejuízos financeiros serão integralmente ressarcidos.
A exchange se comprometeu a fornecer um plano de compensação em até 24 horas e a concluir o processo de reembolso dentro de 72 horas.
Além disso, a equipe da exchange aproveitou o momento para reforçar seu compromisso com a segurança dos ativos dos usuários e anunciou que continuará aprimorando seus mecanismos de gestão de riscos e de liquidação.
Até o momento, a causa exata da queda no preço do BGB não foi esclarecida, mas o token já havia recuperado parte de seu valor, sendo negociado a US$ 1,08 no momento da escrita deste artigo.
Gracy Chen, CEO da Bitget, também comentou o caso, assegurando aos usuários que “nenhum cliente da Bitget sofrerá perdas” devido ao ocorrido.
Nada de novo no mercado cripto
Apesar do susto, eventos como esse não são inéditos no mercado de criptomoedas. No início deste ano, por exemplo, o token da OKX (OKB) enfrentou uma situação semelhante, com quedas nos dias 23 de janeiro e 5 de julho, seguidas de rápidas recuperações.
Em uma dessas ocasiões, o OKB chegou a perder 52% de seu preço de mercado em poucas horas, apagando US$ 6,5 bilhões de sua capitalização antes de recuperar a maior parte das perdas.
Flutuações abruptas como essas podem ser resultado de um “flash crash”, fenômeno associado ao uso de trading de alta frequência (HFT).
Esse tipo de negociação é basicamente a compra e venda automatizada de grandes volumes de ativos em milésimos de segundo, o que pode amplificar a volatilidade dos preços em momentos de baixa liquidez no mercado.