A BlackRock anunciou em 2 de janeiro de 2025 que está concentrando seus investimentos no mercado de criptomoedas em bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), considerando essas criptomoedas como as únicas dignas de aportes.
A empresa alocou US$ 56,41 bilhões em sua carteira de criptomoedas, sendo que BTC e ETH representam mais de 99% desse valor.
O bitcoin lidera a estratégia da BlackRock, com 550.643 BTC, avaliados em US$ 52,78 bilhões a um preço de US$ 95.855 por moeda, o que representa um ganho de US$ 1,28 bilhão (2,48%).
Já o Ethereum vem logo em seguida, com 1,037 milhão de ETH no valor de US$ 3,55 bilhões, cotado a US$ 3.425 por token, e um aumento de US$ 89,61 milhões (2,59%).
Além de BTC e ETH, a BlackRock mantém algumas posições menores na stablecoin USDC, avaliada em US$ 74,67 milhões, e nos tokens alternativos COLLE, SPX, TUA, UBXS e MOG, com valores que variam de US$ 16.490 a US$ 303.080.
Transição da BlackRock para o mercado de criptomoedas
Inicialmente hesitante, a empresa lançou seu ETF spot de Bitcoin após receber aprovação da SEC em janeiro de 2024.
O sucesso do fundo de BTC da BlackRock foi tão grande que ele superou a marca de US$ 50 bilhões em ativos sob gestão (AUM) em apenas 11 meses, o que, segundo a Bloomberg, ajudou a impulsionar o preço da cripto número um acima dos US$ 100.000 no fim do último ano.
Além disso, o CEO da ETF Store, Nate Geraci, prevê que, a menos que o preço do bitcoin sofra uma forte queda em 2025, o fundo IBIT pode superar o SPDR Gold Shares, o maior ETF de ouro do mundo.
Leia mais: BlackRock descarta ideia de lançar ETFs de Solana e XRP