Queda no uso do Pix é a maior desde 2020

Queda no uso do Pix é a maior desde 2020
Metropoles

O Pix enfrentou uma redução nas transações no início de 2025, marcando a maior queda registrada desde sua implementação.

Segundo o Banco Central, entre os dias 1º e 14 de janeiro, foram realizadas 2,286 bilhões de transações, um recuo de 15,3% em comparação ao mesmo período de dezembro, quando o volume alcançou 2,699 bilhões de operações.

Analisando os últimos anos, em janeiro de 2024, por exemplo, a redução foi de 11%, enquanto em janeiro de 2023, a queda foi de 9,9%. Já em 2021, o cenário foi o oposto: o volume de transações aumentou 51% em relação ao final de 2020.

Tradicionalmente, o mês de dezembro costuma apresentar um volume maior de transações devido às festividades de fim de ano e à alta demanda por pagamentos, transferências e compras. Assim, a redução em janeiro, embora mais acentuada este ano, não é um fenômeno inédito.

Além disso, notícias falsas sobre a nova exigência da Receita, de que as transações a partir de R$ 5 mil entre pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas sejam informadas ao Fisco, fazem com que as pessoas tenham receio de utilizar o sistema de pagamento.

Uma das fake news espalhadas na rede é a de que a Receita taxará transações via Pix e cartão de crédito a partir de R$ 2 mil.

No entanto, conforme observado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Pix continua sem cobranças ou taxação para os usuários.

Leia mais: Receita Federal desmente boatos sobre tributação do Pix

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