O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, compartilhou sua visão sobre a cotação do dólar e o cenário econômico brasileiro em uma entrevista.
Para ele, valores acima de R$ 5,70 para a moeda norte-americana não refletem os fundamentos atuais da economia do país.
Segundo o ministro, o dólar em patamares elevados, como R$ 6, é considerado caro, levando em conta o desempenho econômico observado nos últimos meses. Haddad destacou que, no Brasil, o câmbio é flutuante, ou seja, sua variação está atrelada a fatores externos e independentes do controle do governo.
Entre as principais variáveis que influenciam a cotação, ele citou os juros no mercado internacional e questões geopolíticas.
Dívida pública
Outro ponto abordado pelo ministro foi a trajetória da dívida pública. Haddad reconheceu a preocupação com esse indicador, mas apontou que as previsões feitas anteriormente para o desempenho econômico do país não se concretizaram.
O político mencionou que o crescimento econômico superou as expectativas, passando de projeções iniciais de menos de 1% para 3,5%.
Da mesma forma, ele ressaltou que o déficit fiscal projetado para 2024 foi revisto para um número mais otimista do que o inicialmente estimado.
Fonte: Exame
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