Plataforma usada por hackers para lavar fundos da Bybit diz que não pode congelar os valores roubados

Plataforma usada por hackers para lavar fundos da Bybit diz que não pode congelar os valores roubados
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A equipe do protocolo de interoperabilidade Chainflip se manifestou após um pedido do CEO da Bybit, Ben Zhou, para bloquear a movimentação que o hacker da exchange estava fazendo com os ativos roubados.

No entanto, devido à sua estrutura descentralizada, o projeto afirmou que não pode congelar ou redirecionar os valores comprometidos.

Segundo o Chainflip, medidas paliativas foram adotadas para minimizar os impactos da atitude do atacante, com destaque para a suspensão temporária de alguns serviços na interface da plataforma. 

Mesmo assim, a arquitetura descentralizada do protocolo impede qualquer intervenção direta sobre as transações em andamento.

“Estamos cientes das tentativas do hacker de movimentar os fundos roubados da @Bybit_Official para BTC via Chainflip. Desativamos alguns serviços do frontend para interromper o fluxo, mas, como um protocolo totalmente descentralizado com 150 nodes, não podemos desligá-lo completamente. Como uma solução mais permanente, estamos trabalhando para habilitar uma triagem mais rigorosa no nível dos brokers de ETH, a fim de rejeitar depósitos contaminados por meio da broker-API. Isso já funciona para BTC, e só precisamos concluir a implementação para ETH”.

O alerta inicial veio do próprio Ben Zhou, que usou seu perfil na rede social X para informar que hackers estavam tentando transferir os ativos desviados para a rede Bitcoin (BTC) por meio do Chainflip. Diante disso, o empresário pediu a colaboração do projeto para evitar novas movimentações e impedir que os fundos fossem encaminhados para outras blockchains.

Em resposta ao ataque de US$ 1,4 bilhão, a Bybit anunciou o lançamento de um programa de recompensas para incentivar esforços na identificação e recuperação dos fundos desviados.

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