De acordo com Bobby Ong, cofundador do CoinGecko, mesmo com a queda do mercado de memecoins, o ciclo de vida desses tokens ainda não chegou ao fim.
Na visão de Ong, diversos fatores contribuíram para a queda de interesse dos investidores nesta área do mercado, com destaque para falhas em lançamentos e casos de rug pulls.
Além disso, o empresário destacou três memecoins específicas que, na sua visão, marcaram o fim da febre do setor: TRUMP, MELANIA e LIBRA.
Ong explicou que o lançamento das duas primeiras altcoins absorveu a maior parte da liquidez e da atenção do mercado, reduzindo o espaço para outras memecoins. Enquanto isso, a chegada da LIBRA teria sido o golpe final, ao expor o funcionamento interno desse nicho e as práticas que beneficiam insiders às custas da maioria dos investidores.
Apesar disso, Ong acredita que algumas memecoins conseguiram provar seu valor ao longo do tempo e podem continuar relevantes. Como exemplo, ele cita Dogecoin (DOGE), Shiba Inu (SHIB) e Bonk (BONK).
Para o executivo, o segredo do sucesso dessas criptomoedas está na capacidade de construir comunidades engajadas, que não vendem seus ativos facilmente e que ajudam a manter a relevância da moeda por meio da criação de conteúdo e narrativas orgânicas. Esse fator, segundo Ong, diferencia as memecoins que sobrevivem daquelas que acabam caindo no esquecimento.
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