A World Liberty Financial anunciou na última segunda-feira (17) a conclusão da segunda rodada de vendas de sua criptomoeda nativa, WLFI.
O projeto de finanças descentralizadas (DeFi) associado à família Trump já arrecadou US$ 550 milhões em vendas de tokens, sendo que o presidente dos Estados Unidos e seus parceiros empresariais garantiram US$ 390 milhões apenas por sua participação promocional.
Embora Trump não esteja diretamente envolvido na administração da empresa, ele é um dos principais beneficiários de sua receita. De acordo com documentos da própria World Liberty, o bilionário e seus parceiros na DT Marks DEFI LLC têm direito a 75% dos lucros líquidos do projeto, descontadas as despesas operacionais, incluindo os valores arrecadados com a venda dos tokens.
Dos montantes levantados, US$ 30 milhões foram destinados para cobrir custos administrativos, indenizações e outras obrigações da empresa. O restante é distribuído entre os envolvidos, com Trump e seus sócios recebendo a maior parte da quantia.
O endereço registrado da DT Marks DEFI, segundo documentos da SEC dos Estados Unidos, é o mesmo das sedes executivas da Trump Organization, localizadas em Jupiter, na Flórida. No entanto, não há clareza sobre quem, além do político, está diretamente recebendo os valores arrecadados.
As vendas iniciais dos WLFI não tiveram um desempenho tão forte quanto o esperado, arrecadando menos de US$ 15 milhões antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
No entanto, após Trump vencer e reassumir a Casa Branca, o projeto passou a despertar maior interesse entre investidores. Para exemplificar, o fundador da blockchain Tron, Justin Sun, disse ter adquirido uma grande quantidade de WLFI e, logo depois, foi anunciado como conselheiro do projeto.
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