Bitcoin a caminho dos US$ 60 mil com perdas em Wall Street superando os US$ 5 trilhões

Bitcoin a caminho dos US$ 60 mil com perdas em Wall Street superando os US$ 5 trilhões
GROK

O bitcoin (BTC) começou mais uma semana em queda e, dessa vez, ela foi violenta: 6% nas últimas 24 horas, com a criptomoeda caindo para a marca de US$ 77 mil.

No top 10, o Ethereum lidera as perdas, acumulando uma correção de 16% no momento da escrita do artigo. Como resultado, a altcoin é trocada de mãos a US$ 1.486.

Acreditando que o cenário da criptomoeda ainda pode piorar, o comentarista Adam Cochran disse em seu perfil na rede social X que está animado com a chance de voltar a comprar ETH a preços de dois dígitos.

Ao falar sobre o bitcoin, o investidor Jason Calacanis, conhecido por suas participações em startups do Vale do Silício, afirmou que não descarta uma queda da criptomoeda até a faixa dos US$ 60 mil ainda este ano.

Nova política tarifária de Trump pressiona os mercados

A decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de manter e aumentar tarifas sobre importações trouxe alertas sobre uma possível recessão global. Como resultado, investidores promoveram uma liquidação em massa de ativos considerados mais arriscados, como ações e criptomoedas.

Bolsas globais reagem com fortes perdas

O índice Hang Seng, em Hong Kong, liderou as perdas com um tombo superior a 10%, enquanto os futuros de Wall Street apontavam recuos entre 3% e 4%.

Na Europa e na Ásia, o cenário também foi de queda generalizada, em meio à busca por ativos mais seguros, como títulos do Tesouro americano — que tiveram forte valorização, com a consequente queda nos rendimentos.

A turbulência nos mercados dos EUA resultou em perdas superiores a US$ 5 trilhões em valor de mercado das empresas listadas, em apenas dois dias — o pior desempenho desde o auge da crise provocada pela pandemia de Covid-19 em 2020.

Probabilidade de recessão nos EUA aumenta

O banco Goldman Sachs elevou para 45% a probabilidade de recessão nos Estados Unidos, citando o impacto das novas tarifas sobre o setor produtivo e os consumidores.

Enquanto isso, o economista-chefe do JPMorgan, Bruce Kasman, elevou a probabilidade de recessão nos EUA em 2025 para 60%, ante 40% anteriormente.

Trump defende tarifas, mas enfrenta críticas

Trump defendeu as medidas, afirmando que as tarifas estão gerando bilhões de dólares em receita e são essenciais para reequilibrar a balança comercial com parceiros como China e União Europeia.

No entanto, investidores de perfil conservador e até aliados tradicionais do republicano, como Bill Ackman e Stanley Druckenmiller, criticaram a estratégia, apontando para o risco de danos duradouros à imagem e à economia do país.

De acordo com o jornalista Charles Gasparino, da Fox Business, grandes mesas de operação já se mobilizam para um possível novo episódio de vendas em massa, semelhante ao que foi visto durante a crise financeira de 2008.

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