Vanessa Oliveira, especialista em criptoativos e finanças, publicou recentemente uma análise aprofundada sobre a criptomoeda Aergo. A altcoin analisada, se posiciona como uma solução híbrida, oferecendo funcionalidades tanto para blockchain pública quanto privada. O projeto visa atender empresas com aplicações como identidade digital, gestão de documentos, rastreamento em cadeias de suprimentos e soluções de finanças descentralizadas. O foco declarado da Aergo está na adoção corporativa, com uma proposta de integração com sistemas antigos, como os desenvolvidos em Cobol, ainda presentes em ambientes empresariais.
Entre os destaques se destaca a versatilidade e aplicabilidade da plataforma em contextos corporativos, bem como a preocupação com escalabilidade e segurança. No entanto, a especialista também levanta pontos críticos importantes. Segundo ela, a visibilidade da Aergo é muito baixa fora da Ásia, o que dificulta sua adoção em mercados ocidentais. Além disso, enfrenta forte concorrência de projetos consolidados, como a VeChain.
Outro ponto de atenção mencionado é a utilidade real do token da Aergo dentro do ecossistema proposto. A analista questiona a necessidade de uma criptomoeda atrelada à solução tecnológica, sugerindo que sua presença pode estar mais ligada à geração de receita do que a uma funcionalidade prática essencial.
Ao analisar dados do CoinMarketCap, Vanessa observou que a capitalização da Aergo sofreu uma queda de aproximadamente 60% recentemente, mesmo com um aumento significativo no volume negociado em 24 horas. O gráfico de preços também revelou comportamentos típicos de volatilidade acentuada, com episódios de valorização abrupta seguidos de quedas igualmente intensas — padrão conhecido como “pump and dump”.
A Aergo, que surgiu em 2020, não apresentou desempenho expressivo mesmo durante o ciclo de alta das criptomoedas em 2021. Apesar de um recente aumento de preço atribuído à listagem na Binance Futures, Vanessa alerta que isso não garante sustentabilidade ou valorização no longo prazo.
Em comparação, ela destaca o gráfico da Solana como exemplo de crescimento sustentado, ainda que com volatilidade. Para Vanessa, a Aergo precisa demonstrar maior estabilidade e superar os desafios estruturais atuais para se consolidar como uma opção viável de investimento no futuro.
A análise final é cautelosa: a Aergo tem pontos técnicos interessantes, mas carece de consistência de mercado e de um argumento sólido para justificar sua tokenização. O futuro do projeto dependerá da sua capacidade de adaptação, consolidação e expansão além dos limites geográficos atuais.
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