A Trump Media & Technology Group, empresa por trás da rede Truth Social e associada ao presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, foi citada em uma reportagem do Financial Times como interessada em levantar US$ 3 bilhões para investir no bitcoin (BTC).
Segundo a publicação, a meta do plano é captar US$ 2 bilhões por meio de venda de ações e mais US$ 1 bilhão por meio de um título conversível. No entanto, os termos, valores e cronograma da operação ainda estariam sujeitos a mudanças.
Mas será que isso é verdade mesmo?
Aparentemente, não. Procurada pela Reuters, a Trump Media classificou as matérias publicadas tanto pelo Financial Times como “fake news”.
A empresa foi ainda mais dura ao criticar a imprensa: “O Financial Times tem redatores burros ouvindo fontes ainda mais burras”, afirmou.
Confundindo ainda mais a história toda, após a acusação de fake news, a Trump Media confirmou a captação de US$ 2,5 bilhões para formar uma tesouraria de Bitcoin.
A empresa, liderada pelo ex-deputado Devin Nunes, disse que fechou contratos de subscrição com50 investidores institucionais. O montante conta com US$ 1,5 bilhão em ações ordinárias e US$ 1 bilhão em notas conversíveis, configurando uma das maiores transações de tesouraria com BTC entre empresas de capital aberto.
O fechamento da oferta está previsto para ocorrer até 29 de maio, condicionado ao cumprimento das formalidades legais. A Yorkville Securities, Clear Street, BTIG e Cohen & Company lideraram a operação, com a consultoria financeira da Cantor Fitzgerald & Co. e assessoria jurídica das firmas Nelson Mullins e Reed Smith.
“Vemos o Bitcoin como um instrumento fundamental para a liberdade financeira, e agora a Trump Media manterá a criptomoeda como parte importante de nossos ativos. Esse investimento ajudará a proteger a empresa contra discriminações de instituições financeiras e servirá como pilar de uma nova fase de crescimento como holding de ativos lucrativos”, afirmou Nunes.
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