A administração do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou executivos de mídias estatais russas de tentarem interferir no processo eleitoral norte-americano. Para impedir essa suposta influência, acusações formais e sanções foram anunciadas pelo Departamento de Justiça em colaboração com os Departamentos de Estado e do Tesouro.
O Procurador-Geral, Merrick Garland, atacou especificamente o canal RT, anteriormente conhecido como Russia Today, alegando que a emissora pagou US$ 10 milhões a uma empresa baseada no Tennessee para distribuir conteúdo que supostamente continha mensagens encobertas do governo russo direcionadas ao público norte-americano.
Entre os alvos das sanções está Margarita Simonyan, editora-chefe do RT, e mais nove indivíduos, todos acusados de contribuir para a erosão da confiança pública nas instituições dos EUA.
Garland argumenta que a Rússia buscava manipular o resultado das eleições na disputa entre Donald Trump e Kamala Harris.
A RT respondeu às acusações com uma declaração sarcástica, afirmando que “2016 ligou e quer seus clichês de volta”:
“Três coisas são certas na vida: morte, impostos e a interferência da RT nas eleições dos EUA”.