O Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 90.000 pela primeira vez na história, atingindo um novo recorde de US$ 93.265 em 13 de novembro.
Entre a mínima de novembro nos U$ 66.835 até a máxima histórica nos U$ 93.265, o preço do Bitcoin valorizou 39% e a dominância da principal criptomoeda do mercado está no pico de 60% frente às demais moedas.
A vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA foi um dos catalisadores para a alta do Bitcoin, devido às expectativas de políticas mais favoráveis ao setor de criptomoedas.
A alta do Bitcoin e as expectativas de um ambiente regulatório mais favorável nos EUA aumentaram o interesse de investidores institucionais no mercado cripto. U$ 40.5 bilhões foram negociados através dos ETFs à vista de BTC somente no mês de novembro.
Além do Bitcoin, outras criptomoedas do mercado (com destaque para Ethereum e Solana) também valorizaram, refletindo o otimismo geral do mercado cripto.
Através da análise gráfica, vemos que o preço do Bitcoin iniciou um novo rali de alta entre os períodos de 11 a 13 de novembro, quando partiu da cotação de US$ 78.473 e atingiu seu novo recorde nos US$ 93.265.
Considerando a análise de fluxo, onde avalio o volume financeiro injetado no Bitcoin nos últimos dias, é possível observar que ao atingir seu novo recorde, entrou um alto volume financeiro no topo do gráfico, sugerindo que podemos passar por correções.
Se houver correção, o preço do Bitcoin poderá voltar a testar os suportes de curto e médio prazo na faixa de preço dos US$ 86.100 e US$ 81.680. No entanto, caso o fluxo comprador permaneça forte, o Bitcoin poderá revisitar a sua ATH e atingir patamares ainda maiores, buscando as faixas de US$ 100.000 a US$ 105.000.