As preocupações sobre o futuro do USDT na União Europeia, após especulações de que a stablecoin seria retirada de algumas exchanges de criptomoedas, foram classificadas como “desinformadas ou motivadas por interesses” por Samson Mow, CEO da Pixelmatic.
Com US$ 143 bilhões em ativos sob gestão, a Tether está longe de ser vulnerável, na visão de Mow.
O especialista apontou que o período de maior incerteza para a empresa ficou no passado, quando seus ativos eram menores, abaixo de US$ 100 milhões.
Atualmente, a Tether figura entre os 20 maiores detentores de títulos do Tesouro dos Estados Unidos, superando países inteiros nesse quesito.
Além disso, a emissora conta com o apoio institucional da Cantor Fitzgerald, empresa de serviços financeiros que adquiriu 5% da companhia.
Mow destacou que o CEO da Cantor Fitzgerald, indicado para assumir o cargo de Secretário de Comércio dos Estados Unidos, reforça a credibilidade da stablecoin no setor financeiro.
O analista também enfatizou a liderança do USDT no mercado de stablecoins, com volumes de negociação que superam em 16 vezes os do USDC, sua principal concorrente.
Ao abordar as críticas dirigidas a Tether, Mow falou sobre eventos passados relacionados aos forks da blockchain do Bitcoin (BTC), lembrando que Coinbase e Circle, criadoras do USDC, tentaram manipular o ecossistema da criptomoeda primária em busca de controle da rede.
Segundo Mow, a equipe do Tether desempenhou um papel importante ao implementar mercados de divisão on-chain que impediram o avanço de forks considerados prejudiciais à integridade do Bitcoin.
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