Após um período de alta no início de novembro, o bitcoin (BTC) entrou em uma pausa temporária com dificuldades de vencer a barreira dos US$ 100 mil. No entanto, isso não quer dizer que as projeções otimistas sobre o futuro da criptomoeda perderam força.
Por exemplo, Frank Speiser, CEO da plataforma de negociação preditiva Metafide, fez uma linha do tempo com metas para o BTC de US$ 250 mil até o final de 2025 e US$ 500 mil até 2027.
Speiser atribui esse potencial ao aumento da demanda frente à limitada oferta do Bitcoin. Segundo ele, o número de moedas disponíveis não é suficiente para atender ao interesse do mercado pela criptomoeda primária.
Nessa linha, Speiser destacou o impacto dos influxos recordes em ETFs spot de Bitcoin e o envolvimento de grandes instituições financeiras como forças motrizes dessa demanda.
Outro fator mencionado por Speiser é a possibilidade de o governo dos Estados Unidos criar uma reserva estratégica de BTC, o que pode desencadear movimentos semelhantes em outros países.
“Se os EUA estão fazendo isso, outras nações terão que reagir e adotar medidas similares”.
Quem comanda a alta do bitcoin são os institucionais
Diferentemente de ciclos anteriores, em que investidores de varejo lideraram as valorizações, a ascensão atual tem sido impulsionada pelas instituições.
Mesmo assim, Speiser observa que os investidores individuais estão começando a retornar ao mercado, o que pode intensificar a atividade nos próximos meses.
Ele também chamou atenção para como as compras institucionais estão transformando o comportamento tradicional do meio cripto.
Enquanto os volumes atuais não acompanham os níveis observados em ciclos anteriores, grandes investidores institucionais estão removendo rapidamente bitcoins das exchanges, reduzindo a oferta disponível para negociação e aumentando a estabilidade do preço da cripto.
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