Enquanto o bitcoin se aproxima novamente do patamar de US$ 111 mil, cresce a dúvida: essa alta ainda tem fôlego ou já estamos perto do fim? A resposta divide analistas — e um deles aposta em um desfecho muito mais próximo do que o esperado.
Segundo o analista Rekt Capital, o atual ciclo de alta pode terminar em até três meses, seguindo um padrão parecido com o de 2020.
🔍 Outubro no radar: fim do ciclo à vista?
Para Rekt Capital, se o BTC repetir a dinâmica do ciclo passado, o topo pode ser alcançado já em outubro de 2025 — 550 dias após o halving ocorrido em abril de 2024.
“Podemos ter apenas dois ou três meses restantes neste mercado de alta”, afirmou o analista em sua última leitura gráfica. A projeção bate de frente com previsões mais otimistas que estendem o ciclo até 2026.
O macroanalista e fundador da Real Vision, Raoul Pal, defende que o ciclo atual de alta pode durar até o próximo ano. Ele relaciona o desempenho do BTC à expansão da liquidez global medida pela oferta monetária M2. Segundo Pal, se essa liquidez seguir crescendo ao longo de 2025, o bitcoin também pode continuar em alta durante o ano todo ou adentrar 2026.
Enquanto isso, o analista Bob Loukas propõe um cenário com dupla aceleração, batizado por ele de “double cycle blowoff”. Ou seja, após um pico usual, o mercado poderia continuar em um segundo surto, empurrando o topo para início de 2026.
🧠 Por que os ciclos históricos estão sendo ignorados?
Na visão de Rekt Capital, há um erro recorrente no mercado: deixar de lado padrões validados com o tempo. Segundo ele, muitos profissionais estão desprezando o impacto do halving, evento que tradicionalmente marca viradas no comportamento do BTC.
Em vez disso, a tese da oferta global de moeda M2 vem ganhando espaço. Para Rekt, essa mudança de foco pode custar caro aos que ignoram os fundamentos históricos.
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