A curiosidade humana sobre quando chegaremos ao fim de nossas vidas pode ter sido saciada com a chegada de um aplicativo que promete prever, com precisão, o dia exato da sua morte.
Lançado em julho, o “Death Clock” utiliza inteligência artificial (IA) para calcular a data da morte de seus usuários, com base em uma análise personalizada de dados sobre saúde e hábitos do cotidiano, como alimentação e atividade física.
Segundo informações da Sensor Tower, a ferramenta já foi baixada mais de 125 mil vezes e utiliza dados de mais de 1.200 estudos de expectativa de vida, abrangendo 53 milhões de participantes.
Para fazer a previsão, o usuário insere informações sobre dieta, rotina de exercícios, qualidade do sono e níveis de estresse. Em seguida, o aplicativo gera uma data estimada para a morte, que, apesar de sombria, é indicada como precisa.
O app cobra uma assinatura anual de US$ 40.
Ao final da previsão, o usuário recebe um cartão de despedida com a imagem do Ceifador e um contador regressivo que marca os segundos restantes de vida.
Brent Franson, criador da plataforma, afirma que a ferramenta não é uma brincadeira, mas uma evolução das tabelas atuariais usadas há séculos por governos e empresas de seguros.
Uma nova abordagem para a expectativa de vida
Historicamente, as estimativas sobre expectativa de vida eram pouco personalizadas. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Administração da Seguridade Social estima que um homem de 85 anos tem uma chance de 10% de falecer no ano seguinte, com uma expectativa média de 5,6 anos.
Franson argumenta que esse tipo de previsão é útil apenas para cálculos gerais, mas não para pessoas individuais.
O “Death Clock” visa aprimorar esse cálculo, oferecendo uma previsão ajustada às condições particulares de cada usuário, deixando para trás os números médios.
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