Após ameaça de Trump, BRICS reage e defende neutralidade

Após ameaça de Trump, BRICS reage e defende neutralidade
Imagem destaque: ChatGPT

Trump ameaça taxa extra a países pró-BRICS. Veja reações de líderes e o impacto nas relações internacionais!

Donald Trump afirmou que aplicará uma tarifa extra de 10% a qualquer país que “se alinhar às políticas antiamericanas do BRICS”. A fala foi publicada no Truth Social às vésperas da cúpula do grupo no Brasil.

🇺🇸 O que Trump disse — e por que isso importa

No fim de semana, Trump publicou em sua rede social que qualquer país que adotar políticas alinhadas ao BRICS será alvo de uma tarifa adicional de 10% nas exportações para os EUA. Ele classificou essas alianças como “ameaças à liberdade e à economia americana”.

A fala coincide com a cúpula do BRICS em andamento no Rio de Janeiro, e com discussões internas sobre expansão do grupo, uso de moedas alternativas ao dólar e aumento da cooperação entre economias emergentes. 

🌐 Reação dos líderes do BRICS

🇧🇷 Lula evita confronto direto

Durante a cúpula no Rio, Lula optou por não responder diretamente às ameaças. Em seu discurso, preferiu enfatizar temas como mudança climática, cooperação internacional e a busca por um mundo “menos desigual”. Internamente, o governo avalia que um embate público com Trump agora seria contraproducente.

🇷🇺 Putin responde por meio de porta-voz

Vladimir Putin, que participou por videoconferência, afirmou através de seu porta-voz que o BRICS “não é antiamericano” e “jamais terá natureza hostil”. A fala buscou afastar a ideia de um bloco rival dos EUA, apesar do histórico de tensões com Washington.

🇨🇳 China fala em “coerção”

A chancelaria chinesa foi mais enfática. A porta-voz Mao Ning declarou que tarifas não devem ser usadas como instrumento de coerção e que a cooperação do BRICS tem foco no benefício mútuo, sem intenção de confrontar terceiros países.

🇿🇦 África do Sul reforça neutralidade

O Ministério do Comércio sul-africano disse que o país não é antiamericano e mantém negociações comerciais “frutíferas” com os EUA. A declaração tenta preservar a relação bilateral, mesmo com a aproximação ao BRICS.

💬 Pressão velada sobre países neutros

Nos bastidores, diplomatas avaliam que a ameaça mira também nações convidadas ou candidatas à expansão do BRICS, como Indonésia, Egito e Arábia Saudita. Esses países participaram da cúpula no Rio e têm peso estratégico na geopolítica energética e comercial.

A Indonésia, por exemplo, já anunciou que enviará representantes a Washington nos próximos dias para discutir possíveis impactos da medida proposta por Trump.

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