O arroz voltou a caber no carrinho sem susto. O preço do pacote de cinco quilos, que chegou a bater quase trinta reais no ano passado, caiu para a faixa entre quinze e dezoito reais em muitos supermercados do país. A informação foi destacada pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, durante entrevista nesta quarta-feira (10).
Esse alívio não foi só no arroz. O tomate caiu mais de 13%, a cebola e a batata mais de oito, e o café moído teve leve recuo. Até a gasolina e o etanol ficaram mais em conta. Segundo o ministro, a produção agrícola e os incentivos do governo explicam esse fôlego nas prateleiras.
🌾 Safra recorde puxa deflação dos alimentos
Teixeira disse que o arroz puxou a chamada deflação, mas lembrou que os bons números do campo contribuíram bastante. De acordo com ele, este é o terceiro ano seguido de safra recorde no Brasil. O Plano Safra também bateu recorde em investimentos, com juros menores para a agricultura familiar.
Com a queda dos preços nos grupos de habitação, alimentação e bebidas, o país registrou inflação negativa de 0,11% em agosto. Segundo dados do IBGE, esse é o menor índice desde setembro de 2022. No acumulado do ano, a inflação está em 3,15%.
📉 Inflação cai, mas governo segue atento
Paulo Teixeira fez questão de dizer que esse movimento não tem relação com o tarifaço de junho. Segundo ele, a queda nos preços de alimentos já vinha acontecendo antes e deve continuar. “O presidente Lula tem o tema do controle da inflação como uma das suas preocupações maiores”, afirmou.
Mesmo com o recuo dos preços, o governo mantém ações para garantir o abastecimento e evitar que itens básicos voltem a subir. A meta é manter o prato feito acessível para todo mundo.
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