Durante a COP29, conferência climática das Nações Unidas realizada em Baku, Azerbaijão, foi apresentada a proposta de implementar impostos direcionados ao mercado de criptomoedas para financiar projetos de energia limpa em países em desenvolvimento.
A ideia busca transformar a alta movimentação e consumo energético do setor em um aliado na luta contra as mudanças climáticas.
Mas como esses impostos seriam implementados?
Imposto sobre eletricidade usada na mineração: Com uma taxa sugerida de US$ 0,045 por kWh, a meta é reduzir em até 45% as emissões de carbono associadas à mineração, além de gerar US$ 5,2 bilhões anuais.
Taxa de 0,1% sobre transações de criptomoedas: Voltada ao alto volume de movimentações do mercado, a estimativa de arrecadação é de US$ 15,8 bilhões.
Imposto de 20% sobre ganhos de capital: Com o maior potencial de receita, esta proposta poderia gerar até US$ 323 bilhões anuais ao tributar lucros acumulados pelos investidores.
Esses valores seriam direcionados para iniciativas de transição energética, como a expansão de fontes renováveis e a redução da dependência de combustíveis fósseis em países mais vulneráveis.
A proposta é liderada por França, Quênia e Barbados, com apoio de 17 países. O Brasil também demonstrou interesse em participar das discussões, alinhado à sua agenda climática.
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