Neel Tushar Kashkari, presidente do Federal Reserve de Minneapolis, disse que, após 12 anos de existência, o Bitcoin (BTC) ainda não conseguiu se estabelecer como uma classe de ativos viável e continua a ser visto como “sem valor”.
Em 2022, Kashkari já havia descartado o Bitcoin como uma “ferramenta de especulação” e um produto do que ele chamou de teoria do “tolo maior”.
O ex-secretário do Tesouro acredita que o Bitcoin carece de várias características necessárias para uma moeda confiável, como uma autoridade tributária estruturada.
No entanto, a trajetória histórica da criptomoeda primária mostra dados que não refletem essa fala. Desde ganhos de 9% em 2012, 59% em 2016 e 171% em 2020, o BTC demonstrou ser um ativo de grande interesse para investidores varejistas e institucionais.
Além disso, em 2024, o Bitcoin tem se destacado em comparação com outras classes de ativos, registrando um aumento de 10% no último mês e acumulando uma valorização de 48% no ano até agora.
Um fator que tem impulsionado o mercado da cripto número um é a demanda por ETFs spot de Bitcoin. Desde o lançamento bem-sucedido desse produto no início do ano, os fluxos financeiros para esses fundos não param de aumentar.
Na última segunda-feira, foram registrados US$ 555 milhões em novas entradas, marcando o maior volume em um único dia desde junho de 2024. Certamente, se o BTC não tivesse valor, não veríamos tantos gestores de fundos bilionários interessados nele.