Banco dos EUA volta a oferecer custódia de BTC para clientes institucionais

O banco U.S. Bancorp voltou a oferecer custódia de bitcoin (BTC) para clientes institucionais após mais de três anos.

O serviço é voltado a fundos registrados e privados e agora passa a ter também ETFs de BTC.

A retomada ocorre com uma nova configuração operacional. Enquanto o U.S. Bancorp será o intermediário de relacionamento com os clientes, a NYDIG ficará responsável pela guarda dos ativos digitais.

Segundo o presidente de wealth e institucional do banco, Stephen Philipson, o modelo oferece mais segurança a quem deseja exposição ao mercado cripto por meio de um provedor já estabelecido no sistema financeiro tradicional.

A operação deve ganhar escala nos próximos meses e pode se expandir para outras criptomoedas que estejam em conformidade com os critérios internos de risco e compliance da instituição.

A antiga versão do serviço foi encerrada em 2022. Na época, a SEC publicou a Staff Accounting Bulletin 121 (SAB 121).

Essa regra obrigava os bancos que oferecessem custódia de cripto a registrar os ativos custodiados como se fossem próprios no balanço, o que aumentava muito o capital que o banco precisava reservar, tornando o negócio pouco viável financeiramente.

Em 2025, a Comissão substituiu essa regra pela SAB 122, que flexibiliza esse tratamento contábil.

Agora, os ativos digitais sob custódia não precisam mais ser contabilizados como se fossem do banco, mas sim dos clientes.

Essa mudança reduziu drasticamente o custo regulatório para as instituições e, com isso, retirou o principal entrave que havia levado o U.S. Bancorp a suspender o serviço.