Após o hack da Bybit, a Binance passou por um aumento em seus fluxos líquidos, somando US$ 3,9 bilhões em apenas uma semana.
Além disso, o ataque, que entrou para a história como o maior roubo no mercado de criptomoedas, fez com que a Bybit caísse da segunda para a décima primeira posição em volume de negociações.
Com isso, a Binance, que já liderava o mercado, viu sua base de usuários crescer, impulsionando seus fluxos líquidos totais para US$ 5,32 bilhões em fevereiro, enquanto a Bybit enfrentava uma crise com 350 mil solicitações de saques após o hack.
A invasão foi atribuída ao Lazarus Group e resultou em um desfalque de US$ 1,4 bilhão na Bybit.
No último final de semana, os atacantes haviam lavado 62 mil ETH, avaliados em US$ 138 milhões. De acordo com o investigador EmberCN, o grupo já transferiu um total de 343 mil ETH dos 499 mil originalmente roubados.
Para dificultar o rastreamento dos fundos lavados da Bybit, os hackers têm recorrido à THORChain, que permite a troca de ativos entre blockchains. Inclusive, isso fez com que um dos desenvolvedores do protocolo anunciasse sua saída do projeto.
O detetive on-chain ZachXBT também afirmou que parte dos fundos desviados no ataque foi transferida para uma carteira identificada como 0x363908df2b0890e7e5c1e403935133094287d7d1.
O endereço mencionado converteu os valores para USDC na rede Solana. Com isso, o valor de US$ 1 milhão foi distribuído entre diversas carteiras já associadas a fraudes com memecoins em operações na Pump.fun, marketplace de criação de tokens na blockchain da SOL.
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