O bitcoin (BTC) começou a semana com uma correção de 5,88% e caiu abaixo da marca de US$ 99 mil no momento da escrita do artigo. No top 10, as altcoins seguiram o BTC, com a Solana (SOL) liderando as quedas, registrando uma baixa de 12% nas últimas 24 horas.
Além disso, traders liquidaram mais de US$ 850 milhões em posições nas exchanges, com destaque para operações compradas, de acordo com a Coinglass.
O setor de tokens ligados à inteligência artificial foi um dos mais afetados, registrando uma desvalorização de 20% em capitalização de mercado. Os maiores perdedores foram Fartcoin, que caiu 28%, e Virtuals Protocol, com uma queda de 21%.
As memecoins também não escaparam da volatilidade. Esse mercado acumulou uma queda geral de 11% no dia, com Pepe e SPX6900 recuando 16%, enquanto o Dogecoin caiu 11%.
Desde dezembro, o bitcoin vinha oscilando em torno de US$ 100 mil, com picos de alta impulsionados por expectativas em relação a políticas pró-cripto da nova administração dos Estados Unidos. Inclusive, a criptomoeda chegou a atingir um recorde de US$ 109 mil antes de recuar.
Segundo Arthur Hayes, cofundador da BitMEX, essa queda pode se intensificar, com o preço do BTC possivelmente caindo para o intervalo entre US$ 70 mil e US$ 75 mil, resultado de uma “mini crise financeira” que, em sua visão, está impactando o mercado.
Apesar do cenário atual, Hayes mantém uma previsão otimista de longo prazo, apontando que o Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 250 mil ainda neste ano, caso políticas monetárias expansionistas sejam retomadas.
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