O bitcoin (BTC) voltou a ganhar força nesta quinta-feira (28), com alta de quase 2% no dia e preço acima de US$ 113 mil.
Mas a empolgação do mercado pode esbarrar no custo dos holders de curto prazo. Dados da Glassnode mostram que a zona entre US$ 113,6 mil e US$ 115,6 mil virou um muro técnico que pode segurar o rali.
Alta vem com vento macro favorável
Donald Trump voltou a pressionar o Fed por cortes de juros, e o mercado respondeu com apetite por risco, o que ajudou a impulsionar o BTC.
Os ETFs de BTC e ETH nos EUA também contribuíram, com entrada de US$ 81 milhões apenas no ETF spot de Bitcoin ontem (27).
Outro ponto importante é a escassez de oferta. Empresas de tesouraria continuam acumulando bitcoin, reduzindo a liquidez disponível.
🧠 Dados on-chain mostram zona de risco
A Glassnode apontou que o BTC está sendo negociado abaixo da base de custo dos holders de curto prazo:
- Holders de até 1 mês: custo médio em US$ 113.600
- Holders de até 3 meses: custo médio em US$ 115.600
Esses investidores estão no prejuízo e tendem a vender quando o preço se aproxima do ponto de equilíbrio, criando uma zona de resistência.
🔥 Zona de suporte firme abaixo
O heatmap de custo da Glassnode mostra uma concentração de oferta entre US$ 93 mil e US$ 110 mil. Essa faixa foi construída desde dezembro de 2024 e serve como um piso de mercado neste ciclo.
Enquanto o BTC se mantiver acima dessa região, o cenário segue construtivo. Mas se houver uma queda abaixo dos US$ 110 mil com volume vendedor, o risco de capitulação aumenta.
📉 Análise técnica diária mostra lateralização
No gráfico de 1D, o BTC formou um fundo duplo entre US$ 108 mil e US$ 110 mil, que agora serve de suporte. O candle de hoje quebrou três dias de fraqueza, mas o volume não foi explosivo.
A zona entre US$ 113,6 mil e US$ 115,6 mil tende a segurar o preço no curto prazo. O mercado pode entrar em um canal lateral entre US$ 108 mil e US$ 116 mil nos próximos dias.
🕵️♂️ Análise semanal mantém viés de alta
No gráfico semanal, a tendência segue saudável, com topos e fundos ascendentes. O RSI está em 58, fora da zona de euforia, o que abre espaço para novos movimentos de alta.
A região de US$ 100 mil a US$ 110 mil já serviu de suporte múltiplas vezes. Se o preço conseguir romper os US$ 115,6 mil com força, o alvo volta a ser os US$ 124 mil.
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