O governo brasileiro decidiu mexer no tanque — literalmente. A partir de 1º de agosto, a gasolina vendida no país terá 30% de etanol, enquanto o diesel será turbinado com 15% de biodiesel. A medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) nesta quarta-feira (25).
A proposta vem acompanhada de promessas animadoras: redução no preço do combustível, retomada da autossuficiência em gasolina e criação de milhares de empregos. Mas o que essa mistura realmente muda na prática?
🍃 Gasolina com mais etanol, diesel com mais biodiesel
Com o E30, o Brasil retoma o posto de autossuficiente em gasolina após 15 anos. A expectativa é de queda de até R$ 0,20 por litro nas bombas, segundo o Ministério de Minas e Energia.
Já no diesel, o B15 reforça a transição para fontes renováveis e dá estabilidade em períodos de tensão internacional. A promessa é de investimentos bilionários e geração de até 50 mil empregos com a nova política.
🔧 Testado e pronto para uso
Para quem teme impactos nos veículos, a resposta vem do Instituto Mauá de Tecnologia. Os testes com a nova composição indicam que o E30 pode ser usado sem qualquer risco para motores ou consumidores.
A Frente Parlamentar do Biodiesel também aprovou a mudança. Segundo o grupo, o aumento da mistura no diesel ajuda a proteger a economia de oscilações externas e abre espaço para R$ 200 bilhões em novos investimentos.
🌍 Menos importação, mais produção local
A nova regra reduz a necessidade de importar combustíveis fósseis, dando mais protagonismo à cadeia produtiva brasileira. Etanol e biodiesel são fabricados aqui, com matéria-prima nacional e geração de renda para diversas regiões.
Além disso, o movimento aproxima o Brasil das metas de descarbonização e responde ao apelo por fontes mais limpas e sustentáveis, sem depender tanto dos humores do mercado global.
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