A gigante dos brinquedos Mattel e a criadora do ChatGPT, OpenAI, anunciaram uma colaboração para lançar produtos “inteligentes”.
A notícia empolgou investidores, mas levantou dúvidas sobre segurança infantil. Com isso, a organização Public Citizen pediu transparência imediata, temendo efeitos psicológicos nos pequenos.
🔍 O que já foi divulgado
Até agora, a Mattel só confirmou que a parceria “vai repensar formas de brincar” usando inteligência artificial (IA). Fontes internas dizem que o primeiro item deve chegar às lojas em 2026 e será destinado a adolescentes a partir de 13 anos.
A idade mínima coincide com as regras da API da OpenAI, que veda uso por crianças.
🚦 Aviso de especialistas
Para Robert Weissman, copresidente da Public Citizen, dar voz “quase humana” a bonecos e carrinhos pode atrapalhar processos de socialização. Ele teme que brinquedos conversadores desviem atenção de interações entre colegas de classe.
Weissman pediu que a empresa “não transforme as crianças em cobaias de um experimento comercial com IA”.
🛡️ Privacidade em discussão
Modelos de linguagem ainda geram respostas imprevistas. Se um brinquedo capturar voz e hábitos de uso, pais precisarão saber onde esses dados ficam e quem pode acessá-los.
Auditorias independentes e filtros robustos aparecem como caminho para construir confiança.
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